Segundo o filósofo americano Henry David Thoreau, “muitos homens iniciaram uma nova era em sua vida a partir da leitura de um livro”. Fato é que a literatura tem esse imenso poder de transformação. Assim como toda arte, pode ser entendida como uma ferramenta magistral para despertar saberes, ressignificar realidades, salvar vidas... Pois, como disse nosso conterrâneo, o poeta Ferreira Gullar, “a arte existe porque a vida não basta”.
E quem será capaz de refutar a importância da leitura para o desenvolvimento humano? Só mesmo quem nunca leu uma obra inspiradora como a de Anne Frank, a menina judia que escreveu seu diário enquanto se escondia no porão da casa de amigos, em uma vã tentativa de salvar a própria vida, durante a Segunda Guerra Mundial.
Na obra O Encantador de Livros, de Lucas de Sousa, Ler Editorial, existe a Cidade dos Livros, um lugar fantástico cujos habitantes são leitores insaciáveis, que leem por toda a parte. Nesse verdadeiro paraíso literário existe o Encantador de Livros, um famoso contador de histórias que consegue fazer mágica com os livros, fazendo-os, inclusive, voar como pássaros sob seu comando. Nesta cidade também mora Benjamin, um menino persistente e corajoso, que guarda consigo um grande segredo, e que decide, com seus amigos, salvar a cidade de uma terrível ameaça.
Imagem Ler Editorial
O Encantador de Livros é uma obra doce, divertida, que faz nossa imaginação voar por novos mundos com suavidade e gentileza, nos reportando, por todo tempo, ao universo lúdico da infância. E, talvez seja isso que o torne um livro tão especial, pelo seu convite ao redescobrimento do nosso lado infantil que se encanta, e sempre se encantará, pela fantasia que nos liberta da realidade.
Sobre o autor:
Lucas de Sousa nasceu no Rio de Janeiro. É ator (formado pelo Retiro dos Artistas), Coordenador Pedagógico do Projeto ECO REDE (Cidade de Deus) e trabalha na sensibilização de crianças e jovens pela formação do gosto pela literatura. Sempre rodeado por livros e estimulado pelos pais, apaixonou-se pelas letras, especialmente por aquelas que contavam histórias fantásticas. Escreveu seu primeiro livro aos catorze anos.
Trecho do livro: “Benjamin não tinha televisão. O Silêncio do dia enchia a casa. Em muitas das tardes, costumava contar os livros que conseguia na manhã e se deixava preencher pelas mágicas e caladas páginas dos amigos mais íntimos que conseguia ganhar. Mergulhado num úmido e assustador ambiente, no cantinho mais misterioso de sua casa, o menino espalhava os amigos pelo chão, ansioso para dar início à sua fantástica viagem.”
O livro pode ser adquirido através do site da Ler Editorial: http://www.lereditorial.com/o-encantador-de-livros